Marca Rio 2016: finalistas não alcançam pontuação mínima
Postado em: 13 / 08 / 2010
Projeto das instalações da Rio 2016
Nenhuma das oito agências finalistas no processo de seleção da marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016 alcançou a pontuação mínima. Por isso, passarão por uma nova rodada de trabalho para ajustar as propostas que foram apresentadas à Comissão Julgadora nos dias 06 e 07 de agosto de 2010. Esta etapa já estava prevista no edital do processo de seleção caso nenhuma proposta de marca atingisse a pontuação mínima de 96 pontos (parágrafo 5.5.10 do edital).
No dia 10 de agosto, em entrevistas individuais, a Comissão Rio 2016 repassou às agências finalistas as considerações técnicas realizadas pelos integrantes da Comissão Julgadora. Agora as agências terão até o dia 27 de agosto de 2010 para apresentar novas propostas ou realizar ajustes nas marcas apresentadas.
O processo de seleção
O processo seletivo para a escolha da empresa responsável pela criação da marca Rio 2016 começou em abril de 2010, quando 139 empresas se inscreveram para participar do briefing inicial. Destas, 86 apresentaram os documentos de habilitação e qualificação técnica solicitados na segunda fase. Após análise feita pela equipe do Comitê Rio 2016, 24 foram selecionadas para participar das entrevistas individuais, que definiram as oito empresas finalistas.
Oito agências chegaram à fase final do processo de seleção. As empresas Brainbox Design (PR), Dupla Design (RJ), Future Brand (SP), Gad Design (SP), Soter Design (RJ), Studio Lúmen (PR), Tátil Design (RJ) e Vinte Zero Um (RJ) receberam um pro labore no valor de R$ 10 mil, além de diploma de participação como forma de homenagem pela contribuição no processo seletivo.
A autora da marca escolhida só será conhecida após validação do Comitê Olímpico Internacional. A agência vencedora receberá um valor adicional de R$ 40 mil pela criação da marca e assinará contrato de seis meses, com possibilidade de renovação, com o Comitê Rio 2016 para prestação de serviços de design.
Comentários (1)
Espero que esta decisão não seja um sinal para cancelar a competição e fazer uma “concorrência secreta” entre escritórios também secretos, com participação de empresas estrangeiras. Elas devem estar se movimentando para ser apropriar desta oportunidaade de contratar grandes projetos, roubando-os dos tupiniquins.