AU Brasil aproxima Autodesk dos usuários brasileiros

Postado em: 03 / 10 / 2011

 

1ª Autodesk Univesity Brasil contou com mais de 1.500 participantes e já tem previsão de se repetir em 2012

1ª AU Brasil contou com mais de 1.500 participantes e em 2012 deverá duplicar este número

Maria Edicy Moreira

A AU Brasil (Autodesk University), realizada  no dia 21 de setembro de 2011, em São Paulo, reuniu aproximadamente 1.500 designers, engenheiros, arquitetos e artistas digitais  que foram conferir as novidades sobre os softwares da  Autodesk. Os participantes puderam assistir a dezenas de seções técnicas, palestras e apresentações de casos de sucesso sobre os softwares Autodesk para design e projeto de produtos, edifícios e obras de infraestrutura. A conferência de usuários – que acontece há 18 nos Estados Unidos e mais recentemente no Japão e na China – foi realizado no Brasil pela primeira vez, e segundo Acir Marteleto, gerente-geral da Autodesk no país, o evento chegou para ficar.

Marteleto: Estamos adaptando nossos  ao Brasil

Acir: Estamos adaptando nossos softwares ao Brasil

“No próximo ano vamos realizar a AU Brasil novamente porque esta primeira edição foi um sucesso e para 2012 temos a expectativa de dobrar o número de participantes. Os usuários  pediam nossa presença em um evento como esse e é gratificante vê-los agradecendo pela iniciativa e querendo usar softwares nossos que não conheciam e viram pela primeira vez na AU Brasil.”

Para Marteleto o evento representa uma oportunidade para aproximar a Autodesk dos seus usuários permitindo que a filial brasileira defenda os interesses deles junto à matriz visando oferecer soluções adaptadas às necessidades locais. “Nós somos a ponte entre os usuários no Brasil e os desenvolvedores da Autodesk na Califórnia.” Esse empenho em favor dos usuários brasileiros já rendeu frutos. Marteleto contou que os desenvolvedores da Autodesk estão criando bibliotecas para os softwares voltados às áreas de AEC e manufatura de acordo com as normas brasileiras e features adaptadas ao workflow dos brasileiros. Além disso, a Autodesk está desenvolvendo programas educacionais e de capacitação de usuários especificamente para o Brasil. “Queremos entender as necessidades locais para atender melhor aos usuários.”

A AU Brasil contou com a participação de representantes do alto escalão da matriz da Autodesk como Steve Blum, vice-presidente sênior de vendas e serviços mundiais da Autodesk, Karen Brewer, vice-presidente de marketing para AutoCAD e plataforma de produtos; Seth A. Hindman, executivo do grupo de manufatura; Lynn Allen, evangelista técnica da Autodesk, e também Martín Moreno, diretor da  Autodesk para a América Latina.

Além de dar seu aval à AU Brasil, os executivos vindos da matriz apresentaram as últimas novidades sobre as soluções da Autodesk para computação na nuvem (cloud computing), manufatura, infraestrutura, AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção), entretenimento, entre outros.

 

Steve Blum: Brasil cresceu em design e manufarura

Steve Blum: Brasil cresceu em design e manufarura

Steve Blum abriu o evento elogiando o crescimento do Brasil em design e manufatura. Para ele essa evolução do país se deve ao bom momento da economia e aos investimentos feitos em tecnologias. “O Brasil está investindo em tecnologias de design, simulação, visualização e analise de protótipos digitais para acelerar o desenvolvimento de produtos melhores e a um cuto menor.

As soluções da Autodesk para computação na nuvem e seus benefícios para os usuários também foram destaque na palestra de Blum. O executivo disse que a computação na nuvem significa computação infinita por trazer ainda mais flexibilidade aos usuários na hora de compartilhar suas ideias e projetos em qualquer lugar e a qualquer hora. “A computação está cada vez mais barata e conectada. Hoje temos os smartphones, a computação móvel e tudo isso permite às pessoas ficarem sempre conectadas.”

 

 

Martin Moreno:

Moreno: diferença do Brasil está na qualidade do design

Martín Moreno, diretor da Autodesk para a América Latina, também só teve elogios ao Brasil. Ele disse que o país é líder na América Latina e, por isso, a Autodesk está fazendo investimentos grandes em áreas muito importantes no país como o segmento de manufatura. “O Brasil é líder em manufatura na América Latina e a grande diferença está na qualidade do design de seus produtos. O país tem capacidade de inovação, faz produtos bonitos e o crescimento do mercado está relacionado ao uso de tecnologias e à capacidade criativa dos brasileiros”, disse Martin.

Ele disse que a Autodesk está investindo também em educação para que os futuros designers, engenheiros e arquitetos cheguem ao mercado habilitados a trabalhar com seus softwares. Para ele a AU Brasil representa uma oportunidade para a Autodesk conhecer mais as empresas e os usuários brasileiros e assim desenvolver soluções locais. 

Manufatura

Seth Hindman também tem a mesma teoria. Para ele o mercado brasileiro ganha cada vez mais destaque nos planos de negócios da Autodesk e o objetivo principal da AU Brasil é permitir à companhia conhecer de perto os usuários de seus produtos para resolver aquelas questões que não podem ser solucionadas dentro do escritório e mostrar a eles suas estratégias para o futuro.

”Os usuários não conseguem captar a visão de futuro da Autodesk em um treinamento ou durante a implementação de um software na empresa. Nós precisamos do contato direto para trazermos aos usuários a visão de futuro da Autodesk. Por exemplo, se o usuário estava pensando em comprar computadores, depois de ver a apresentação sobre nossas soluções para cloud computing ele vai perceber que, se usar a tecnologia Autodesk, não precisará comprar tantos computadores.”

Seth Hindman: AU Brasil nos aproxima dos usuários

Seth Hindman: AU Brasil nos aproxima dos usuários

Com relação às estratégias da Autodesk para o mercado de manufatura no Brasil, Hindman disse que a meta é aproveitar as oportunidades de negócios que a Copa do Mundo e a Olimpíada estão gerando em vários campos para aumentar as vendas da Autodesk.

“Esses eventos geram uma massa grande de projetos e as empresas que estão construindo estádios e obras de infraestrutura vão precisar de tecnologia para desenvolver seus projetos nas áreas de engenharia e construção e também para projetar os componentes mecânicos dessas obras”, disse o executivo. Segundo ele, esse foi um dos motivos que levou a Autodesk a inserir o Inventor, CAD para projetos mecânicos, na Building Suite Ultimate, pacote de softwares para AEC.

Hindman disse que uma empresa que desenvolve elevadores, por exemplo, vai precisar de um CAD mecânico para desenvolver o elevador e de um CAD para arquitetura e engenharia para projetar a caixa do elevador. “Nós estamos olhando quais são as necessidades dos clientes e, dependendo do caso podemos criar uma suite específica para ele, com preço menor e plena integração entre os softwares.”

Apesar da crise econômica mundial, Hindman se mostrou otimista com relação aos negócios da Autodesk no Brasil e no mundo, pois segundo ele, a companhia sempre tomou decisões corretas nos momentos de crise e, apesar das especulações, os seus clientes continuam fazendo investimentos, principalmente no mercado de manufatura.

“Desde o ano passado estamos registramos um crescimento consistente. Nos países emergentes, que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) a Autodesk está crescendo 28% no segmento de manufatura. Em tempos de crise os clientes nos chamam para renovar a engenharia porque querem estar preparados para aproveitar as oportunidades de mercado quando a economia voltar a crescer e, a Autodesk sempre teve soluções para as épocas de crise. Agora com a ampliação do nosso portfólio as oportunidades são ainda melhores.”

 

Lynn Allen: AutoCAD é o CAD mais popular do mundo

Lynn Allen: AutoCAD é o CAD mais popular do mundo

AutoCAD

A evangelista técnica da Autodesk nos EUA, Lynn Allen, disse que ficou surpresa com a evolução do mercado brasileiro nos últimos dez anos tanto na economia quando no uso de tecnologias para desenvolver protótipos digitais. “Estou impressionada com a participação dos usuários na AU Brasil. Na China e no Japão o evento começou com um número de participantes bem menor do que tivemos na AU Brasil (1.500, segundo Acir Marteleto). Isso mostra que o Brasil tem uma grande comunidade de usuários.”

Sobre a força do AutoCAD, que se mantém firme no mercado, apesar de dizerem que o software vai morrer, Lynn lembrou que o AutoCAD é o CAD mais popular do mundo e os usuários são apaixonados por ele. Por isso, a Autodesk sempre melhora suas features,  tornando o software mais poderoso e amigável. 

Karen Brewer complementou chamando a atenção para a mobilidade que o AutoCAD vem ganhando. O software foi o primeiro produto da Autodesk a ganhar um aplicativo para computação na nuvem, o AutoCAD WS, que permite compartilhar projetos a partir de um desktop ou de dispositivos móveis como iPad, iPhone e outros tablets e smartphones com sistema operacional Android.

O aplicativo gratuito permite compartilhar ideias e projetos desenvolvidos no AutoCAD e em outros softwares capazes de gerar arquivos com extensão DWG como o Autodesk Inventor. O AutoCAD WS permite que um arquiteto do outro lado do país ou do mundo mande seu projeto ao cliente usando a cloud computing para que ele o aprove ou sugira mudanças e marque-as no projeto.

Além disso, Karen disse que a integração entre o AutoCAD e outros softwares da Autodesk como o 3ds Max, 3ds Design e Inventor fortalece ainda mais o software. Outra novidade, segundo ela, é a parceria da Autodesk com a Google, que permite usar as ferramentas do Google Earth para ver mapas no AutoCAD. “Isso facilita muito o trabalho dos designers, arquitetos e engenheiros.”

 

Karen Brewer mostra no iPad facilidades de uso do Autodesk 123D software de desenho para usuários leigos

Karen Brewer mostra no iPad facilidades de uso do 123D, software de desenho para usuários leigos

Karen mostrou também as facilidades de uso do SketchBook, aplicativo de desenho que a Autodesk desenvolveu para atender aos usuários dos dispositivos móveis como o iPad. O SketchBook é um aplicativo que combina lápis, canetas, marcadores e aerógrafos digitais para que qualquer pessoa seja capaz de criar artes digitais elaboradas usando ferramentas de desenho simples e amigáveis. A versão para iPad 2 traz 90 pincéis novos, além de novos controles de pincéis e paletas de cores, ferramentas que podem ser acessadas instantaneamente por meio de gestos personalizáveis.

Outro produto que, segundo ela, vem ganhando fama entre os usuários dos tablets é o aplicativo gratuito Autodesk 123D criado para usuários leigos que gostam de desenhar.  O software oferece ferramentas que permitem ao usuário dar forma a uma ideia criativa rapidamente seja modelando um ambiente como uma cozinha, ou produtos como um carro ou criando arte. Além disso, o usuário pode usar os arquivos do seu modelo 3D para produzir protótipos em impressoras 3D.

www.autodesk.com

www.autodesk.com.br

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