Conheça os 10 modelos conceito que marcaram o DNA do Mustang
Postado em: 15 / 02 / 2017
Você que vê o Mustang V6 Convertible 2017 da Ford (foto acima) esbanjando garbo e elegância na sua sexta geração construída ao longo de meio sédulo de história, já imaginou o que esse clássico esportivo deixou para trás em ternos de ideias criativas que foram aproveitadas ou descartadas para chegar ao puro sangue que hoje circula pelas ruas e estradas ao redor do mundo?
A Ford revelou nos Estados Unidos alguns “segredos” do Mustang dos anos 60 e 70 que nunca chegaram a ser fabricados, mas ajudaram a construir a história do esportivo. A montadora apresentou uma coleção de dez conceitos de design (veja as fotos) que nunca chegaram às ruas, mas contribuíram para aumentar a paixão entre os entusiastas e estudiosos desse mítico carro com a marca Ford.
Em cada uma de suas gerações o Mustang sofreu muitas alterações e evoluções, representando as tendências de diferentes épocas. A coleção de conceitos iniciais do modelo mostra como se formou o DNA e a personalidade do esportivo mais vendido do mundo.
No desenvolvimento de um novo veículo são produzidos muitos “sketches” (desenhos) e carros em clay (argila) em escala natural. No caso da evolução do esportivo-símbolo da Ford, esse processo exigiu ainda muitos protótipos, fase em que se trata de dar forma a um modelo, nas décadas de 1960 e 1970, que hoje formam um interessante museu dos “Não Mustang”.
Conheça as imagens inéditas de dez destes conceitos do puro-sangue:
• 1961 – Os protótipos iniciais trazem as primeiras ideias do que seria o Mustang: este modelo foi batizado de Aventura e posteriormente de Allegro, mas foi rejeitado por ter apenas dois lugares.
•1962 – Definem-se as dimensões: o Mustang vai ganhando forma e a equipe de design liderada por Gene Bordinat já define perfeitamente as dimensões do modelo final.
•1963 – Mais próximo do Mustang: o modelo em argila mostra as linhas quase definitivas do Mustang, apesar de a dianteira ainda ter um puma no lugar do cavalo. Nos painéis dianteiros há a inscrição Torino.
•1964 – O cupê de dois lugares: a Ford também considerou fabricar um Mustang de dois lugares – menor, mas com as mesmas linhas – para concorrer com os modelos europeus da Jaguar, MG e Austin.
•1965 – Um modelo com quatro portas: O êxito do Mustang foi tanto que a Ford apresentou novas versões para aproveitar o sucesso do esportivo. Uma dessas propostas foi o modelo de quatro portas, que nunca se tornou realidade.
•1966 – Olhando para a Europa: Outra versão tinha carroceria familiar com duas portas, ao estilo “shooting brake” de alguns modelos europeus, para manter a aparência esportiva.
•1966 – Esportivo radical: O Mach I Concept foi apresentado no Salão do Automóvel de Detroit de 1966 com o objetivo de ser uma atualização do Mustang. Apesar de alguns itens de estilo terem sido incorporados no Mustang II, este Mustange conceito nunca chegou a ser produzido.
•1971 – Renovação total: A única coisa que faz lembrar o Mustang original neste protótipo é o emblema do cavalo na dianteira.
•1971 – Mais próximo do sucessor: A dianteira desse Mustang conceito anuncia a volta aos faróis separados da grade da segunda geração, embora a silhueta do modelo seja diferente.
•1971 – Procuram-se ideias: A Ford encarregou o estúdio de design Ghia, da Itália, de propor o visual para o novo Mustang. O resultado foi um protótipo muito elegante, mas que tinha pouco a ver com o estilo da marca.