ESPM desenvolve embalagem PaperPouch

Postado em: 17 / 03 / 2010

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O Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, em parceria com as empresas Dow, Ibema e Tradbor desenvolveu uma embalagem baseada no PaperPouch, que tem como principais características novos materiais e tecnologias de produção e um dispositivo, similar a um “zíper”, o qual permite o fechamento hermético da embalagem após sua abertura, preservando o produto do contato com o meio exterior.

A nova embalagem apresenta vantagens como o baixo custo de produção – pode ser até 13% mais econômica comparada com o custo de produção de embalagens convencionais – e a possibilidade de armazenar vários tipos de produto, permitir o uso de outros materiais em sua fabricação e pode ser adaptada a diversas dimensões. Além disso, proporciona mais exposição na gôndola, pois seu design permite que fique na posição vertical e, por ser feita de papel, a impressão alcança uma qualidade diferenciada.

Essa realização foi possível graças ao Programa de Estudo e Pesquisa do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM que proporcionou a união de empresas, por vezes concorrentes, em um território neutro, no qual o objetivo era discutir e alcançar uma nova tecnologia em embalagem, que trouxesse ao mercado brasileiro uma opção inovadora.

O processo de desenvolvimento da PaperPouch foi recorde, realizado em apenas 49 dias para que todas as etapas (união das empresas, escolha e aperfeiçoamento dos materiais e processos e produção do protótipo final) fossem cumpridas e o produto fosse lançado. As empresas envolvidas compartilharam conhecimentos e informações técnicas entre si, permitindo a visita a seus laboratórios e fábricas por todos os profissionais alocados no processo.

         O consumidor final poderá conferir a novidade e todos os seus benefícios nas gôndolas do supermercado Pão de Açúcar ainda nesse semestre. “O caminho para a inovação de embalagem é a combinação de materiais com benefícios reais para o cliente”, explica Fábio Mestriner, coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM.

         O Núcleo pretende aperfeiçoar o formato de trabalho desse projeto e reaplicá-lo para novos desafios. Esse exemplo, segundo Mestriner, demonstrou que a integração de empresas com a universidade ajuda a derrubar barreiras que muitas vezes dificultam a criação de novas tecnologias e modelos de embalagens, representando um caminho para o futuro.

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Comentários (2)

 

  1. Pâmela disse:

    Olá bom dia, sou estudante de engenharia de alimentos aqui de bh, estou fazendo uma pesquisa com o intuito tbm de divulgação de novas embalagens …. Gostaria de saber se consigo com vcs alguma nova embalgem ate mesmo pra divulgarmos. Estamos em busca de novas tecnologias e ideias em embalagens. Se puder, conto com a ajuda de vcs. Desde já agradeço-lhes.

  2. bdxpert disse:

    Pâmela,
    Veja a reportagem que fiz sobre a Fispal no ano passado, lá tem muita inofrmação sobre inovações em embalagens. Veja o link http://tiny.cc/6q2ye

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