Copo Americano, ícone do design brasileiro, chega a 6 bilhões

Postado em: 30 / 10 / 2010

Copo Americano 2010 tem série limitada e selo comemorativo

Copo Americano 2010 tem série limitada e selo comemorativo

 

 Maria Edicy Moreira    

Quem nunca tomou um pingado ou uma cervejinha em um Copo Americano? Basta passar por um bar, restaurante, botequim ou padaria que lá está esse ícone do design brasileiro trazendo um pingado ou uma cerveja bem gelada. O sucesso desse sexagenário, que começou a ser fabricado em 1947, é tão grande que a Nadir Figueiredo está comemorando, em 2010, a marca de 6 bilhões de unidades produzidas nos 63 anos de existência do copo mais vendido do Brasil.

O design do Copo Americano já lhe rendeu prêmios e reconhecimento internacional até no MoMA, de Nova Iorque, que considera o copo um dos ícones do design brasileiro. O museu chegou a lhe dar destaque em uma de suas mostras de design e o comercializado como souvenir.

O copo da Nadir Figueiredo conquistou a preferência de bares, restaurantes, botequins e dos consumidores devido ao seu excelente custo x benefício. Custa aproximadamente R$1,00 em supermercados, atacadistas e distribuidores.

A evolução da produção do Copo Americano reflete o desenvolvimento da própria Nadir Figueiredo ao longo dos seus quase 100 anos existência (foi fundada em 1912).  Em 1947, a empresa produzia dois copos por minuto; em 1965 esse número saltou para 60 copos por minuto, e assim, sucessivamente, até atingir a atual marca de 420 copos por minuto. Em 2011 esse número deve aumentar para 480 peças/minuto.

Para se ter uma idéia sobre os números relacionados ao Copo Americano, as 6 bilhões de peças produzidas até hoje pesariam um total de 630 milhões de toneladas. Se enfileirados, os 6 bilhões de copos chegariam a 402 mil km e dariam 10 voltas ao redor da Terra.

Pingado no Copo Americano da padaria ou boteco é tradição

Pingado no Copo Americano da padaria ou boteco é tradição

História

O desenvolvimento tecnológico do Copo Americano, que já se tornou um ícone da indústria vidreira nacional ao longo dos últimos 63 anos, se confunde com os avanços alcançados pela Nadir Figueiredo.

Em 1947 a produção do Copo Americano era feita de forma manual, ou seja, dentro dos padrões mais tradicionais do vidro artesanal em que o operador colhe o vidro incandescente no forno usando uma cana e o deposita em uma forma que vai dar o visual final do produto. Esse processo rendia aproximadamente 1.000 copos a cada turno de 8 horas e já era considerado avançado para a época.

Com o sucesso mercadológico ficando cada vez mais evidente, dentro dos padrões de avaliação da época, era de se esperar que Nadir Figueiredo, uma empresa focada em inovação, buscasse alternativas para automatizar a produção e reduzir custos.

Em 1948 as primeiras máquinas utilizadas conseguiam produzir 30 copos por minuto. Fica evidente, que ao multiplicar a produção por 14, os ganhos de mercado eram uma consequência. Trabalha-se então neste momento para aprimorar qualidade e garantir que este volume pudesse ser absorvido pelos consumidores. Consolida-se também a campanha para que o Copo Americano seja eleito o predileto dos bares e restaurantes pela sua plena oferta e ótima relação custo x benefício.

Quem nunca tomou uma cerveja no Copo Americano do boteco?

Quem nunca tomou uma cerveja no Copo Americano do boteco?

Uma nova etapa começa em 1965. Mais uma vez com tecnologia própria, genuinamente brasileira, desenvolvida pela engenharia da Nadir Figueiredo, as novas máquinas permitiram avançar para uma produção de aproximadamente de 60 copos por minuto.

O esforço foi muito grande. A competição com gigantes multinacionais do vidro se acirra, mas a Nadir Figueiredo se firma como uma “gigante” nacional e parte decididamente para encarar o desafio de tornar Copo Americano o mais popular do Brasil, oferecendo aos consumidores uma excelente opção com uma característica fundamental: a multifuncionalidade.

Em 1972 trabalhava-se a 100 copos por minuto e o caminho para a excelência operacional estava traçado. Havia sido encontrada a fórmula, restando apenas à equipe de engenharia fazer os avanços passo a passo. Em 1983, um passo quase inimaginável dobra a produção para 200 copos por minuto e, a partir deste momento, as melhores cabeças pensantes se dedicam a consolidar o que seria um sonho à época, mas que se sustentava teoricamente.

Em 1996, se cristaliza na mais absoluta certeza tecnológica o ineditismo de produzir em uma mesma fornecedora (feeder) várias gotas simultâneas de vidro que permitem a produção de 380 copos por minuto. Neste ano de 2010, que coincidente com o código interno do Copo Americano (Copo 2010), a Nadir Figueiredo chegou ao patamar de 420 copos por minuto e já está preparada para alcançar em 2011 o nível de 480 copos por minuto.

Referência

Além de servir o pingado e a cerveja gelada, o Copo Americano se tornou referência nos mais diversos segmentos da sociedade como medida para o soro caseiro e infinitas receitas culinárias, por exemplo. Veja a seguir a receita do Bolo Um Copo Americano:

Ilustração com receita publicada no site comemorativo do Copo Americano

Ilustração com receita publicada no site comemorativo do Copo Americano

 

Promoções

Para comemorar a produção de 6 bilhões de unidades do Copo Americano a Nadir Figueiredo está lançando uma edição limitada do copo e uma série especial com selo comemorativo.

Também desenvolveu um blog www.copoamericano.com.br no qual apresenta curiosidades e uma galeria com os trabalhos dos finalistas e vencedores do concurso “A vida vista pelo fundo do Copo Americano”, entre outras criações usado como base o Copo Americano. www.nadir.com.br

Luminária de Copos Americanos criada por Flávio Lima, da Ekoara

Luminária de Copos Americanos criada por Flávio Lima, da Ekoara

 

 

 

 

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Comentários (1)

 

  1. Rusevel Pereira de Araújo disse:

    Fico feliz em saber que esta maravilha de luminária foi criada pelo paraense de belém, e, com aa participação d@s noss@s amig@s do SEBRAE !!

    Abç,

    Rusevel

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